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COMUNIDADE DA COLÔNIA

NOVA

A Comunidade da Colônia Nova é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, fundada em 1968. É responsável até hoje, pela manutenção e administração do cemitério, Museu da Colônia Nova e o Hospital da Colônia Nova.


Sua história caminha paralelamente com a história do município, desde a imigração menonita no sul do Brasil, com a implantação de culturas agropecuárias, fundação de cooperativas como a Camal e Coopersul, igrejas Irmãos Menonitas, escola Menno Simons (em funcionamento até 2001) e, também, auxiliando na criação de novas colônias, como Colônia Pioneira e Colônia Médici.


Os primeiros menonitas chegaram ao Brasil refugiados da Rússia pela perseguição da sua fé em 1930, instalando-se, primeiramente, na região do Valo do Rio Kraeul, atualmente o município de Witmarsum/ SC. Após 19 anos nesta região, de muito trabalho e dificuldades com relação ao clima e o terreno muito acentuado, diferente das terras planas que eram acostumados na Rússia, e sabendo da possibilidade de retomar a atividade de triticultura no sul do Brasil, decidiram migrar para o Rio Grande do Sul e, em 23 de setembro de 1949, chegaram as primeiras famílias à região que hoje é a Colônia Nova. Em 1952, já totalizavam 86 famílias instaladas na região.


Escola e igreja eram as prioridades, desde os primeiros dias da colonização. No início as casas serviam como igreja e escola, em pouco tempo a igreja de Witmarsum/SC foi totalmente desmontada, transportada e reconstruída na Colônia Nova.


Nos primeiros anos, principalmente aqui na Colônia Nova, o coletivo vinha antes do individual. Assim sendo, para a construção da escola todos tinham que ajudar, mesmo quem não tinha muito. Os líderes buscavam o desenvolvimento para todos, deixavam, muitas vezes, de fazer os seus afazeres e cuidar de suas famílias, em prol do coletivo, mesmo sendo trabalho voluntário. Foi graças a essas atitudes, que a Colônia Nova ergueu-se, e tem hoje sua importância sócioeconômica na região.


Em pouco tempo foi estabelecida a primeira cooperativa para servir de mediadora entre o produtor e o consumidor, a Camal.  A cooperativa, por sua vez, encarregou-se inicialmente da comercialização dos produtos agrícolas, e depois também dos pecuários, principalmente do leite, bem como da aquisição de insumos necessários para o cultivo do campo.


Desta forma houve, desde aquela época, três organizações funcionando: a igreja, a comunidade e a cooperativa. 
No princípio a igreja se encarregou da vida espiritual dos moradores e também da Escola Menno Simons, do nível de ginásio na época. A preocupação com a educação dos filhos fez com que se desenvolvesse um bom sistema educacional na Colônia Nova. 


A comunidade se encarregava da escola primária e do aspecto da saúde, chegando a edificar um hospital bem equipado, que possui atualmente 42 leitos (SUS e particulares), e atende pacientes de toda região da Campanha.

Os presidentes da Colônia Nova foram: Jacob Epp (1953 – 1958), Peter Isaak (1958 – 1962), Jacob Martens (1962 – 1965) e (1973 – 1974), Franz Warkentin (1965 – 1966), Abrão Martens (1966 – 1972), Johann Janzen (1972 – 1973), João Friesen (1974 – 1976), Bernardo Knelsen Voth (1976 – 1984), Jacob Peters (1984 – 1994), Gerhard Martens (1994 - ...), Nickolai Penner (...), David Boschmann (2009 – atualmente).
 

Diretoria Executiva                                                      Conselho de Administração                           Conselho Fiscal

Diretor Presidente - David Boschmann                       Jacob Ott                                                              Flavio Klassen Ens

Tesoureiro - Geraldo Berg                                             Sieghard Ott                                                         Vilmar Klassen

Secretário - Waldemar Esau                                          Nickolai Penner                                                   Harry Boschmann

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